Olá! Eu sou a Géssica, do GEPPS/UFS . Te apresentarei informações importantes sobre como buscar ajuda em momentos difíceis e como oferecer apoio para pessoas que enfrentam adversidades.
No dia a dia, existem algumas concepções sobre o suicídio. Vamos iniciar falando sobre elas para entender o porquê de serem verdadeiras ou falsas?
FALAR SOBRE SUICÍDIO INCENTIVA AS PESSOAS A TENTAREM SUICÍDIO.
QUEM AMEAÇA NÃO FAZ.
Você já sabe que existem sinais de alerta que são dados quando a pessoa precisa de ajuda. Mas quais seriam esses sinais? É fundamental saber onde direcionar nossa atenção, especialmente quando notamos alterações na maneira como essa pessoa se comportava em aspectos como: A diminuição ou ausência de autocuidado , isto é, passar a ter negligência do cuidado em elementos como a higiene pessoal, a alimentação e a aparência física.
Falso! As pessoas que tentam fazer algo contra si mesmas tendem a expressar esse pensamento anteriormente, o que deve ser interpretado como sinal de alerta.
Falso! A discussão responsável e informada sobre o assunto é fundamental na prevenção, a fim de desmistificar ideias equivocadas e incentivar a busca por ajuda.
PESSOAS QUE PENSAM SOBRE OU TENTARAM O SUICÍDIO SÃO FRACAS.
RECONHECER SINAIS DE ALERTA E OFERECER APOIO AJUDAM A PREVINIR O SUICÍDIO.
Falso! Não há relações entre o suicídio, coragem ou covardia. Como já apresentei aqui, pessoas que tentam fazer algo assim estão passando por dificuldades intensas e necessitam de suporte.
Verdadeiro! Nem sempre os sinais de alerta são evidentes, mas ao percebê-los, é importante levar a sério. Oferecer apoio é fundamental na prevenção ao suicídio!
Alterações no humor e em atividades cotidianas, como aumento da tristeza, nervosismo, ou desinteresse no que antes gostava de fazer, por exemplo.
A TENTATIVA DE SUICÍDIO É UM SINAL DE ALERTA. UM PEDIDO DE AJUDA.
PESSOAS QUE FALAM SOBRE SUICÍDIO SÓ QUEREM CHAMAR ATENÇÃO.
Aumento do isolamento de amigos/família em comparação a momentos anteriores.
Verdadeiro! A tentativa de tirar a própria vida é um comportamento que deve ser levado a sério e ser considerado como uma necessidade de ajuda diante do sofrimento emocional e desespero.
Falso! Essa expressão é indício de sofrimento emocional intenso e pedido de ajuda. É preciso discutir sobre o tema de maneira responsável, a fim de construir ambientes mais acolhedores.
Aumento do consumo de álcool e outras drogas.
Compartilhe algo que te faça lembrar da pessoa
Lembre-o do quanto é amado(a)
Coloque-se à disposição para conversar e ajudar
Reconheça que as coisas não têm sido fáceis
Elogie essa pessoa
Existem algumas atitudes diárias de cuidado com as pessoas ao nosso redor. É importante validar e apoiar os sentimentos das pessoas que estão passando por situações difíceis e oferecer apoio respeitando os limi- tes pessoais de cada um , já que nem sempre as pessoas estão prontas para compartilhar sua individualidade. Quando você perceber que algum conhecido precisa de ajuda, oriente a busca de ajuda profissional e, se possível, considere a possibilidade de acompanhá-lo a fim de confortá-lo e encorajar nesse processo . Caso você não seja um adulto, você pode incentivar a procurar um adulto de confiança para dar suporte na busca de um profissional! Chegue junto! CHEGUE JUNTO
Além de buscar um adulto de confiança, existem alguns serviços públicos que são aliados na promoção do bem-estar, fornecendo cuidados em saúde mental ou serviços de emergência. São eles: Programa ACOLHER - equipe multidisciplinar de acompanhamento psicológico e social de estudantes da rede estadual. Serviços de saúde (CAPS e UBS) - são a porta de entrada do paciente no serviço público e realizam o atendimento clínico e acompanhamento psicossocial. SAMU (192), hospitais e prontos-socorros - realizam o atendimento imediato em casos de emergência para pessoas que tentaram algo contra si.
CVV (188) - realizam o atendimento sigiloso de pessoas em sofrimento psicológico que precisam conversar.
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Programa de Acolhimento Psicossocial nas Escolas Estaduais de Sergipe
Concepção e supervisão: Prof. Dr. André Faro (UFS)
Elaboração e ilustração: Beatriz Oliveira-Santos e Maria Heloísa Souza
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