Livro Centenário | PT

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A sociedade fabril por quotas sob a denominação “Fábrica Cerâmica de Valadares, Limitada” foi constituída nos terrenos pertencentes aos dois sócios Artur Gonçalves da Silva e António Teixeira de Oliveira que, pelas palavras da escritura, faziam parte das suas quotas de capital, no montante de dois mil e duzentos escudos e concretamente referiam-se: Pertencia à maioria da população que se dedi- cava à indústria cerâmica nas grandes fábri - cas Cerâmica das Devesas e Carvalhinho. No dia 25 de Abril do ano 1921, seis homens do Norte de Portugal e uma firma constituíram-se em comandita no cartório do notário José de Oliveira Mourão, na Rua Mouzinho da Silveira, da cidade do Porto. São eles: Artur Gonçalves da Silva, industrial, António Teixeira de Oliveira, industrial, Joaquim António Alves, negociante, Manuel Carlos Moreira Alves, negociante, Joaquim António da Silva, capitalista, António Domingues Esteves, mestre de obras e representante da firma Saul D. Esteves & Irmão e Artur Venceslau da Rocha, industrial. «» 25 Abril 1921 Livro nº 9338 fls. 25 De todos estes, somente um - Artur Venceslau da Rocha, natural de Coimbrões, considerado o centro barrista do concelho - era entendido da arte barreira ou cerâmica.

Domingues Simões, do sul com caminho, do nascente com António José de Oliveira e do poente com a estrada descrita no livro B……….. e de uma leira inculta denominada Safeias de Baixo, sita no mesmo lugar da Estação, a confrontar do nascente com herdeiros de Manuel Moreira da Silva, do norte com Maria Rodrigues de Jesus, a sul com caminho, prédio este que não se acha ainda descrito na respectiva conservatória, sendo hoje ambos esses prédios livres e alodiais.

Ibidem

O seu capital social era de 140.000$00, assim conseguido: 5.000$00 do sócio Artur Venceslau da Rocha; 10.000$00 da Firma Saul D. Esteves & Irmão; 25.000$00 dos sócios Artur Gonçalves da Silva, António Teixeira de Oliveira, Joaquim António Alves, Manuel Carlos Moreira Alves e Joaquim António da Silva. A quota de Artur da Rocha achava-se realizada em 10% em dinheiro, devendo os 90% restantes ser pagos na mesma espécie no prazo de quatro anos a contar da data da escritura; cada uma das quotas dos sócios Artur Gonçalves da Silva e António Teixeira de Oliveira encontrava- se realizada da seguinte forma: 50% ou seja 12.500$00, sendo 1.100$00 em mobiliário e 11.400$00 em dinheiro. Assim, dos sócios Saul D. Esteves & Irmão, e Joaquim da Silva, os restantes 50% das quotas deveriam ser pagos em dinheiro no ano de 1921 e à medida que as necessidades sociais o exigissem. A Direção da fábrica era desempenhada por dois sócios da Firma nos dois primeiros anos, ficando um com a parte comercial e outro com a parte técnica.

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a uma tapada denominada da Estrada ou dos Alves, sita no lugar de Campolinho ou da Estação da freguesia de Valadares, concelho de Gaia, a confrontar do norte com José

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