Fabrica Cerâmica de Valadares
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25 de novembro de 1961 foi submetido um novo pedido da Fábrica Cerâmica de Valadares , S.A.R.L. à Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia requerendo licença de ampliação, num prazo de 120 dias, para avançar com um novo projeto de aumento do prédio correspondente à sua Fábrica do Azulejo, na Rua Manuel Moreira da Costa Júnior, à semelhança do processo anteriormente mencionado. Refere-se o presente processo ao projecto de ampliação da Fábrica do Azulejo , que consta da construção de três novas naves a sul das existentes, com a largura de 30.00m e o comprimento de 100.00m, aproximadamente, sendo esta construção, em linhas gerais, em tudo igual à existente, conforme se verifica nas plantas, cortes e alçados juntos. A estructura, toda em betão armado, consta de pórticos triangulados espaçados espaçados de 7.00m, travados entre si por vigas e por madres que suportam as chapas de fibrocimento. «»
Arquivo Municipal Sophia de Mello Breyner Processo nº 1293
Em 1965 o crescimento da Valadares era gradual e esta deparava-se com a necessidade de se expandir, por forma a aumentar a sua linha de produção e responder aos desafios do mercado. Para tal, terá iniciado a ampliação das suas fronteiras, comprando os terrenos em redor das suas instalações fabris. No entanto, dentro dos planos de expansão encontrava-se o edifício da Escola Régia e com observância total pelos interesses da terra e das suas gentes - não sem que estas, de vários modos, se tivessem oposto à transação por motivos meramente sentimentais-, a fábrica fez construir outra Escola Primária, muito maior e até mais bem apetrechada no lugar da Igreja. Segundo o boletim da Associação Cultural Amigos de Gaia, terá sido o Almirante Américo Tomás a inaugurá-la em 1971, “assim como a colocar a chancela oficial numa solução que agora, a largos anos de distância, afinal não desprestigiou ninguém e foi até benéfica para todos” .
25 • Planta topográfica para a ampliação da Fábrica do Azulejo. 24 • Vagonetes prontas para entrarem na fase de secagem, nos fornos.
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