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MARCEL VAN OOST: CONSELHEIRO E FUNDADOR DE STARTUPS FINTECH COM A COLABORAÇÃO DE MARCIAL GONZALEZ FRAGA - CONSULTOR E INVESTIDOR FINTECH

A América Latina , ao contrário da Europa, enfrenta uma dualidade única quando se trata de Fintech (tecnologia financeira). Por um lado, os principais países da LATAM ainda carecem de indicadores de inclusão financeira em todas as áreas (penetração do cartão

de débito, penetração da conta e agências bancárias por 100.000 cidadãos são KPIs claros). Por outro lado, as ferramentas tecnológicas disponíveis se espalharam pelo mundo em um ritmo muito mais rápido, abrindo espaço para a criatividade financeira e novos players na região. Com isso em mente, o uso de dados alternativos na América Latina para scoring de crédito tem feito grandes avanços tanto para consumidores quanto para PMEs. Pode não ser conhecida como Fintech, mas uma das vantagens competitivas da Mercado Crédito tem sido a utilização da Big Data no e-Commerce para decisões de crédito. Os endereços de envio e códigos postais, em combinação com a frequência de compras na plataforma, foram os principais fatores. O uso de dados de smartphones no Brasil (um dos maiores países com usuários de dispositivos móveis per capita do mundo) fornece abordagens interessantes de pontuação de crédito em relação ao uso de aplicativos, contatos do Facebook e outras informações de “scraping”. Na Argentina , alguns participantes estão aplicando tecnologia para impulsionar a abordagem dos bancos para financiar e emprestar dinheiro aos que estão na base da pirâmide. É interessante como normalmente um cliente se qualificaria para um banco primeiro por meio de poupança e, por fim, por meio de crédito, mas as fintechs mudaram os fatores nessa equação. Se olharmos para o México , com mais de ¾ da população fora dos produtos financeiros tradicionais como cartões de crédito, além de ser

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