Grande Consumo N.º 91

bebidas

N.91

Ao fim de 12 anos, o grupo Terras & Terroir dá lu - gar ao Pacheca Group, batizado com a identidade daquela que foi a sua primeira marca. A mudança serve-se com objetivos claros, como atesta a co- proprietária e administradora, Maria do Céu Gon- çalves: reforçar o posicionamento nesta fase de maturidade da empresa, simplificando a narrativa e potenciando a perceção de valor nos mercados nacional e internacional. Maturidade. Simplificação. Sinergia. Posiciona - mento. São estes os pontos cardeais que norteiam a evolução do grupo Terras & Terroir para Pacheca Group, um rebranding estreado em janeiro último e que a administradora, Maria do Céu Gonçalves, sin - tetiza como sendo o reflexo da evolução da empresa. “Após mais de uma década de crescimento sustentável, sentimos que era o momento certo para alinhar a nossa identidade corporativa com a marca mais reconhecida e icónica do portefólio – a Quinta da Pacheca” . Um pas- so que – afirma, em entrevista à Grande Consumo, – reforça a notoriedade global do grupo. “Facilita a comunicação de quem somos e do que representamos” . E porquê fazer coincidir a identidade do grupo com uma das suas muitas marcas? A explicação radica no histórico da Quinta da Pacheca e no seu peso como – nas palavras da porta-voz – “símbolo de excelência e tradição no sector dos vinhos e da hospitali- dade” . É uma marca reconhecida, nacional e inter - nacionalmente, que “representa os valores de qualida- de e autenticidade que definem o grupo” . Não obstante, Maria do Céu Gonçalves faz ques - tão de sublinhar que esta mudança não subalterni - za as demais marcas do grupo. Vão – afiança – man - ter a sua identidade e o que as diferencia. “Cada unidade continuará a preservar as suas características únicas, os seus valores e o seu posicionamento distinto, que são essenciais para a diversidade e riqueza do grupo como um todo” . O que o novo naming traduz é uma vontade de simplificar a identificação do grupo, especialmente nos mercados internacionais, “aproveitando a força e o prestígio de uma marca secular como a Pacheca” . A administradora acredita, pois, que esta mudança estratégica otimiza a comunicação, reforça a noto - riedade global e cria uma identidade mais coesa e impactante, sem comprometer a singularidade das restantes unidades. Assim, além de simplificar a narrativa do grupo e de promover uma maior sinergia entre as diferen- tes áreas de negócio, visa reforçar o posicionamen - to como “ grupo inovador e de excelência” , mantendo inalterados os valores fundamentais – qualidade, tradição e autenticidade. “A mudança foca-se em po- tenciar a perceção de valor e em captar novos públicos, sem desviar a atenção daquilo que sempre nos distin- guiu” , sublinha. Responde, portanto, a uma estratégia de conso -

lidação do grupo, aumentando o reconhecimento e a confiança em novos mercados, explorando novas oportunidades de negócio e reforçando a ligação com consumidores e parceiros. É uma estratégia com geografias alargadas, tirando partido da noto - riedade do nome Pacheca em mercados internacio- nais, especialmente em países onde o enoturismo é uma tendência crescente. Maria do Céu Gonçalves não tem dúvidas de que a associação do grupo a esta marca irá simplificar a entrada em novos mercados e reforçar a confiança dos importadores e dos con - sumidores. Afinal, as exportações constituem “um pilar fundamental” do negócio, representando mais de 60% da receita. Os holofotes incidem sobretu- do em mercados como os Estados Unidos, o Reino Unido e o Brasil, mas há outros países na carteira de clientes. “Não fechamos a porta a novas geografias e estamos atentos a oportunidades que possam surgir em mercados com potencial estratégico. O nosso objetivo é continuar a crescer de forma sustentável, mantendo o foco na qualidade e na autenticidade que nos definem” , sustenta a porta-voz, dando conta de que a aborda - gem a essas oportunidades tem como palco feiras e eventos em mercados em que o grupo já está pre- sente, eventos esses em que apresenta os vinhos e as unidades hoteleiras que integram o portefólio. Do mesmo modo, assenta em parcerias com opera- dores turísticos locais para criar sinergias e aumen- tar a visibilidade do grupo. Caminhos complementares Este é um caminho cimentado em vinhos e em ho- telaria, dois mundos que se cruzam de forma har - moniosa. “ O enoturismo é um elo central na nossa es- tratégia, proporcionando uma experiência imersiva que “Não fechamos a porta a novas geografias e estamos atentos a oportunidades que possam surgir em mercados com potencial estratégico. O nosso objetivo é continuar a crescer de forma sustentável, mantendo o foco na qualidade e na autenticidade que nos definem”

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