GRANDE CONSUMO
Convidada a destacar um grande marco do retalho ou do consumo dos últimos 20 anos, a responsável da Nielsen IQ escolhe a pandemia de Covid-19
Quando um fenómeno dura mais do que um ou dois anos, tor- na-se um hábito. O canal Horeca teve altos e baixos nestes anos, especialmente com a pandemia. Como se reposicionou este segmento? O canal Horeca está muito mais sujeito ao contexto macroe- conómico do que o retalho alimentar. Quando o contexto está desfavorável, este canal ressente-se, ainda que, nos últimos anos, tenha tido a ajuda do turismo. Nessa medida, existem duas realidades no canal Horeca. Temos os estabelecimentos que beneficiam do turismo e que estão com uma boa dinâmica e aqueles que não estão não es - tão localizados em zonas turísticas e que passam por uma si - tuação mais complexa, como na crise de 2008. Paralelamente, o canal Horeca sofre com novas concorrên- cias, como a dos restaurantes que estão a surgir dentro dos hi - permercados e a do take-away , que acabam por ser também uma ameaça ao sector, para além do contexto. Quais os desafios que o retalho enfrenta para os próximos anos e como os dados e a inteligência de mercado podem aju- dar a antecipá-los? Na Nielsen IQ, preocupamo-nos em conseguir trabalhar infor- mação proveniente de várias fontes - do retalho e do próprio consumidor - e cruzá-la. Acreditamos que a chave do sucesso é conseguir antecipar o mais possível as decisões de compra, os fatores que as influenciam e o consumo. E torno a insistir no tópico das redes sociais. Quando vejo um tiktoker no Canadá lançar uma receita de uma salada com pepino, que se torna viral, e os pepinos esgotam na Islândia, isso mostra o poder
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