GRANDE CONSUMO
“Alemanha, Áustria e Países Baixos são os países que lideram esta tendência, com Portugal a estar na retaguarda, ao lado de Itália, Espanha e França. A chamada alimentação mediterrânica, que, por definição, é rica em produtos de origem vegetal, pode justificar este hiato”
dos. Na sua perspetiva, esta “é uma mudança de com- portamento sustentada”. Investimento na marca própria E o Continente – diz – “acompanha estas tendências através de uma oferta diversificada que garante qualida - de, sabor e acessibilidade, promovendo uma alimentação equilibrada e sustentável” . No que toca à marca própria, dá conta de que contempla “uma ampla variedade de gama” , enumerando bebidas e iogurtes de base ve- getal, cremes vegetais e refeições com ingredientes alternativos à proteína animal que recriam o sabor e textura da carne, como os hambúrgueres vegetais, as almôndegas vegetais, o panado vegetal, o picado vegetal, as coxinhas vegetais e as costeletinhas vege- tais. “Estes produtos são verdadeiros substitutos da carne, adequados a todos aqueles que procuram 100% de sabor, 0% de carne e altos teores de ferro e vitamina B12, sendo feitos com 100% de proteína vegetal” , especifica, subli - nhando que “o investimento contínuo na disponibiliza- ção e acessibilidade de uma oferta mais variada demons- tra o compromisso da insígnia em oferecer alternativas de qualidade aos consumidores” . Neste âmbito, o investimento é direcionado tan- to para o desenvolvimento de produtos inovadores, que garantam uma experiência organolética seme- lhante à proteína animal, mas com base vegetal, como para soluções de refeição de base vegetal que sejam nutricionalmente equilibradas e convenien- tes e que garantam o aporte de todos os nutrientes necessários. Tânia Lucas realça que o compromisso com a sustentabilidade também está presente nesta gama, desde a origem – nomeadamente, a produção nacional – às embalagens recicláveis, “promovendo práticas alinhadas com as preocupações ambientais dos consumidores” . O portefólio continua a expandir-se, acompa- nhando a crescente procura e as tendências de mer- cado. Os produtos mais recentes dentro desta gama foram os vegegurtes líquidos, com a diretora de Marca Própria a adiantar que há um plano contínuo para introduzir mais referências que diversifiquem a oferta. “Entendemos que existem cada vez mais consu- midores que procuram reduzir o consumo de proteína ani- mal, não querendo por isso dizer que abdicam completa- mente da mesma. Nesse sentido, a nossa oferta também se tem vindo a adaptar a estes novos hábitos de consumo, em que privilegiamos as soluções de base vegetal, nutricional- mente equilibradas, que garantam todo o sabor, mas que ajudem na praticidade e conveniência das escolhas dos nossos clientes” , justifica. Este é um caminho que a Auchan trilha igual- mente, na convicção de que o consumidor valoriza cada vez mais as marcas próprias, confiando e re - conhecendo a sua qualidade, pelo que seria inevi- tável contemplarem produtos plant-based . A marca Auchan Veggie é, nas palavras de Catarina Vieira, o reflexo da aposta da insígnia na inovação. São produ - tos – afirma – concebidos para equilibrar sabor e um
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