Grande Consumo N.º 91

GRANDE CONSUMO

Apesar da renovação, a marca preservou elemen - tos essenciais da sua identidade. Nomeadamente, as cores, que desempenham um papel importante, e a utilização do kraft continua a ser um ponto-chave do posicionamento da empresa portuguesa. “O kraft transmite naturalidade. Somos a única marca a utilizá-lo como um bloco de cor e é importante para o nosso posi- cionamento. Era essencial mantê-lo, especialmente nas embalagens de papel” , reforça o diretor comercial e de marketing. Algumas referências continuam a ser disponibi- lizadas em embalagens de plástico, devido às espe - cificidades do açúcar. No entanto, a marca também incorporou materiais recicláveis nos seus produtos, reforçando a sua preocupação com a sustentabili - dade, “que também é importante para esta geração mais jovem, que dá muito valor a estes atributos” . Produtos de valor acrescentado A RAR Açúcar tem, por natureza, o mercado ibérico como sua principal área de atuação. Atuar na indús - tria do açúcar, um produto com forte característica de commodity , impõe desafios relacionados à compe - titividade e ao transporte e distribuição de grandes volumes para locais mais distantes. Segundo o res- ponsável, a empresa tem apostado em novas solu- ções para agregar valor aos seus produtos. “Teremos sempre uma dificuldade de competitividade, a não ser que consigamos ter soluções diferenciadoras. Por isso, estamos a apostar fortemente nos produtos de valor acrescentado, que permitem expandir a nossa presença e ser levados mais longe” .

Consumo de açúcar

A RAR Açúcar tem como missão destacar-se pelo seu compromisso com a transparência e pela promoção de um consumo equilibrado de açúcar. Para a empresa portuguesa, a chave para um consumo responsável passa pela lite- racia alimentar e pelo conhecimento, permitin- do que os consumidores façam escolhas infor- madas. “Se há algo que não está escondido é o açúcar. Seja nos produtos de consumo domés- tico ou nos produtos de incorporação, trata-se de uma das poucas matérias-primas em que a declaração nutricional especifica claramente a sua presença e quantidade. Não está mascara- do” , destaca Marco Castro, diretor comercial e de marketing da RAR Açúcar. O responsável salienta a importância cultural do açúcar, que está intrinsecamente ligado à gastronomia e à tradição, sendo um elemento presente em momentos de celebração e conví- vio. Como, por exemplo, na doçaria conventual, que é um património inegável da identidade portuguesa e reforça o papel do açúcar na his- tória do país. “Hoje, há uma maior consciência sobre os impactos do açúcar, mas também uma compreensão crescente sobre a necessi- dade das pessoas terem momentos de indul- gência. Não há problema em ter um momento de prazer e compensar mais tarde, com o meu estilo de vida. No equilíbrio é que está o bom senso e, na RAR Açúcar, partilhamos essa ideia. Nunca nos escondemos e somos parte da solu- ção” , reforça. Com um alto grau de confiança conquistado ao longo dos anos, a marca tem um legado que se entrelaça com a história e a cultura de Portugal. “Muitos se lembram das suas avós e mães e do açúcar RAR estar presente nas despensas, com todo o storytelling que existe à volta das reuniões do almoço de domingo, dos lanches ou de fazer um bolo. Faz parte da história da cultura portuguesa. Temos a responsabilidade de preservar esse legado e de continuar a nutrir essa relação de confiança” , conclui.

“Estamos inteiramente focados no açúcar de cana 100% natural e sustentável, sendo que não avançamos na categoria do adoçante como um todo. O nosso posicionamento é claro e bem definido. Há uns anos, definimos que era este o nosso caminho e vamos segui-lo daqui para a frente”

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