GRANDE CONSUMO
ção crescente dos produtos açorianos em mercados externos e a aposta da marca em grandes formatos. A empresa já está a direcionar esforços para con - solidar a sua presença em países da Europa, “onde os Açores são reconhecidos como uma origem” . Hugo Garcez Coelho partilha que a Europa oferece um ambiente recetivo para a expansão da Yoçor, no entanto, o desafio reside em convencer os consu - midores da qualidade e do valor dos seus produtos. “Acredito que, com o nosso investimento em marketing e comunicação, a Yoçor se tornará uma marca incon- tornável no sector de lacticínios em Portugal. Em 2030, seremos reconhecidos não apenas nacionalmente, mas também a nível internacional, como uma marca portu- guesa de excelência. A comunicação da Yoçor como uma empresa familiar será um fator distintivo. Acredito que os consumidores se identificarão com essa abordagem e, em cinco anos, será a forma como transmitiremos a nos- sa mensagem. A combinação dos Açores e da família será reconhecida em todo o país” , conclui.
combinações com granola e fruta provém da Yoçor e dos Açores. Dado o elevado consumo neste seg - mento, “vamos também colocá-lo no mercado, à dispo - sição das pessoas, porque deve haver uma continuidade de consumo” . Na linha sem lactose, a Yoçor lançará uma nova referência de iogurte natural ligeiramente adocica- do, utilizando stevia como edulcorante natural. E, por último, a gama infantil também será am- pliada, com a adição do Docinho de Manga ao lado do já popular Docinho de Morango. Além disso, o iogurte de morango recebeu uma reformulação vi - sual, com uma pigmentação de frutos vermelhos que confere ao produto a mesma tonalidade do ró- tulo. “Esta mudança foi muito engraçada, tem tido um feedback enorme e as vendas têm sido incríveis” , assegu- ra o managing partner e CEO da Yoçor. Estratégia de proximidade A Yoçor tem consolidado a sua presença no merca - do através de uma abordagem focada na proximi- dade com os clientes. Com uma estratégia assente na distribuição direta, a empresa garante que os seus produtos chegam a centenas de pequenos retalhistas em toda a Grande Lisboa e Porto, além de outros pontos estratégicos no país. Esta escolha permite não só uma maior capilaridade da marca, mas também um contacto mais próximo e direto com os lojistas, fortalecendo a comunicação da his - tória e dos valores por detrás dos produtos. “Sempre trabalhámos desta forma e queremos continuar a dar ênfase a esta estratégia. É importante podermos sempre trabalhar em conjunto com a grande distribuição, mas a nossa presença direta no mercado facilita a comunicação da história por detrás do produto, algo que nem o marke- ting, nem a publicidade, nem entrevistas em revistas con- seguem substituir totalmente. Ao conhecerem o produto, os benefícios e a história que o acompanha, os retalhistas e lojistas acabam por transmitir a narrativa aos seus pró- prios clientes” , destaca o CEO. Ainda que a grande distribuição seja uma peça importante da estratégia da empresa, a Yoçor apos - ta numa relação de parceria com as grandes super - fícies, assegurando que os produtos têm o devido suporte para alcançar o público-alvo de forma efi - caz. “São lojas com muita dimensão e, para que a marca possa vingar nesses espaços, temos de trabalhar em con- junto” , defende. Com o rebranding já concluído e implementado no mercado, a Yoçor está agora focada em expandir a sua presença não só em Portugal, mas também internacionalmente. “Ainda temos muito trabalho a fazer em Portugal, mas, com o reforço na capacidade produtiva, estamos preparados para corresponder às exi - gências do mercado” . Uma marca forte, com margens adequadas e uma capacidade interna que permita garantir qualidade e consistência. A exportação surge como um pilar fundamental da estratégia da empresa, aproveitando a valoriza -
“A exportação surge como um pilar fundamental da estratégia da empresa, aproveitando a valorização crescente dos produtos açorianos em mercados externos e a aposta da marca em grandes formatos. A empresa já está a direcionar esforços para consolidar a sua presença em países da Europa, “onde os Açores são reconhecidos como uma origem”
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