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(1915c, pp. 166-171). Ele "nunca se cansou de insistir nos argumentos que o apoiam e de combater às objeções levantadas contra ele" (Strachey, in: Freud, 1915c, p.185). O primeiro uso publicado por Freud do termo "inconsciente" ocorreu em 1893 em "Estudos sobre a Histeria" (Freud, 1893) e o último fragmento inacabado de seu trabalho teórico de 1938, intitulado "Algumas lições elementares da psicanálise" (Freud, 1940c) é uma nova reafirmação do termo. Resumindo, expandindo e atualizando dicionários regionais recentes (Akhtar, 2009; Auchincloss, 2012; Laplanche & Pontalis, 1967/1973; Borensztejn, 2014), as seguintes definições do Inconsciente podem ser formuladas: Ao longo da evolução da teoria psicanalítica, o conceito de (O) Inconsciente é usado principalmente das seguintes maneiras: o Inconsciente Dinâmico, que se refere principalmente ao material ativamente reprimido, inaceitável para a mente consciente; em um sentido amplo, refere-se a todos os conteúdos que são ativamente mantidos fora da consciência e que exercem pressão em direção à consciência; o Sistema Inconsciente, que se refere a um aspecto da mente que opera somente de acordo com o princípio do "prazer-desprazer" e do pensamento em "processo primário", governado pela "lógica inconsciente"; o Inconsciente Descritivo, também chamado “pré-consciente”, que se refere simplesmente ao fato de que um conteúdo mental não está no momento consciente. O Conteúdo do Inconsciente inclui instintos (desejos) e representantes instintivos; material acumulado devido à "repressão primária"; conteúdos empurrados para baixo pela força da repressão; e esquemas filogenéticos que organizam "fantasias primitivas". O Inconsciente como uma qualidade, de forma adjetiva, aparece na Teoria Estrutural/Segunda Topografia de Id, Ego e Superego. Aqui, todo o Id (ES=Isto) é inconsciente, mas partes do Ego (Ich = Eu) e Superego (ÜBER ICH = Eu Ideal, princípios morais internalizados) são também inconscientes. Ao longo da obra freudiana e em muitos pós- freudianos e modelos psicanalíticos contemporâneos, a forma adjetiva também é parte de noções acessórias tais como processos inconscientes e processamento, relações de objeto inconscientes, conflito inconsciente, fantasia inconsciente, funcionamento inconsciente do ego, comunicação inconsciente, lógica inconsciente, inconsciente amencial e inconsciente "real" (indecifrável). Cronologicamente, o trabalho de Freud pode ser dividido nos seguintes períodos de tempo: A Descoberta da Dinâmica Inconsciente que abrange o período 1893-1900, até a publicação da A Interpretação dos Sonhos ; o período entre 1900 e 1923 pode ser intitulado O Sistema Inconsciente ou O Inconsciente Topográfico. Por fim, o período posterior a 1923, seguindo a publicação de O Ego e o Id , pode ser referido como O Inconsciente do Modelo Estrutural / Segundo Modelo Topográfico da Mente. A construção freudiana da teoria era não linear e marcada pela crescente complexidade, com sobreposições necessárias. Por uma questão de forma e estilo, as abreviaturas de Ics, Pcs e Cs irão se referir às palavras Inconsciente, Pré-consciente e Consciente, respectivamente. O uso de letras maiúsculas ou minúsculas em palavras como Inconsciente, Id, Ego, Superego são consistentes com o uso específico de cada escola. A nomenclatura de Teoria Topográfica (Psicanálise de Língua Inglesa Norte Americana) é sinônima de Primeira Tópica/ Tópica Inicial utilizada pelos
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