Martha Violante: Entrepreneur.com – México
Segundo dados da CEPAL, de 2014 a 2019 as mexicanas aumentaram sua participação em financiamentos em 14,4%, mas ainda existe uma brecha considerável de gênero, especialmente devido ao impacto da pandemia sobre as PMEs. O tamanho do potencial mercado de empréstimos a PMEs no México está estimado em mais de US$ 100 bilhões (McKinsey Global Institute). Entretanto, o mercado atual está abaixo de US$ 45 bilhões. Cada vez mais mulheres estão participando em negócios de alto impacto ou em tecnologia, mas, no geral, elas continuam focando em modelos tradicionais e locais (cozinhas econômicas, comércio). Isso se deve a circunstâncias psicossociais (como a educação tradicional na região) e à falta de mais fundos de investimento focados em mulheres. É necessário observar que um fenômeno ressaltado nos últimos meses devido à pandemia é o das “nenis”, microempresas que vendem pelas redes sociais. Segundo a UNAM, essas vendedoras geram 9 milhões de pesos por dia no país.
hackathons, incubadoras e redes de suporte, mas um esforço mais concentrado em educação é necessário para ter mais presença em áreas STEM e ter mais empreendedoras em tecnologia. Para isso, é essencial estabelecer mais e melhores redes de mentoria. As mulheres tendem a ser melhores pagadoras de crédito (de acordo com a ASEM), mas tendem a pedir menos porque são menos abertas a risco do que os homens. No país, das 100 empreendedoras
que solicitam crédito, 99 o liquidam. Entretanto, 70% das PMEs lideradas por mulheres não receberam esses empréstimos.
70% das PMEs lideradas por mulheres não receberam esses empréstimos.
Há muitas iniciativas para impulsionar empreendedores, como aceleradoras,
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