Grande Consumo N.º 93

GRANDE CONSUMO

mercado Gelados sem estação texto CARINA RODRIGUES fotografia SHUTTERSTOCK

A entrada em novas categorias e a aposta em produ- tos termorresistentes permitiram à Ferrero reforçar a sua presença durante os meses mais quentes do ano, tradicionalmente menos associados à confeita- ria. Hoje, o período entre maio e agosto representa já 16% das suas vendas anuais em valor, uma fatia que tem vindo a crescer de forma sustentada. A “culpa”, por assim dizer, é dos gelados, uma das mais recentes adições à gama e que encontram no período do verão o seu ponto alto. As vendas neste período têm vindo a crescer, graças à expansão do portefólio e à comunicação reforçada de produtos como os gelados, as bolachas e os produtos de con- feitaria adaptados à estação, como confirma Jorge Sousa, diretor comercial da Ferrero em Portugal. No caso da Santini, a exigência e importância do verão não é de agora: faz-se sentir há 75 anos. “É, sem dúvida, a nossa época alta, com mais desafios e testes à operação e que, portanto, necessitam de maior planea - mento” , afirma Marta de Botton, administradora da empresa de gelados artesanais. Cerca de 30% da fa- turação anual concentra-se neste período, exigindo uma preparação logística rigorosa e uma operação altamente afinada.

Se os gelados continuam a ser um dos símbolos mais apetecíveis do verão, há marcas que estão a trabalhar ativamente para que a sua presença se estenda muito além dos meses quentes. Santini e Ferrero partilham estratégias distintas, mas com- plementares, para tornar o consumo de gelados uma experiência desejada e relevante durante todo o ano.

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