Grande Consumo N.º 93

GRANDE CONSUMO

alimentar Da gaveta do congelador ao centro do prato texto CARINA RODRIGUES fotografia SHUTTERSTOCK

“O mercado de congelados tem registado um crescimento sólido, impulsionado por mudanças no estilo de vida e por uma procura crescente por soluções práticas, acessíveis e com maior prazo de validade” . O testemunho de Ricardo Macedo, da Auchan Portugal, aponta claramente o ca- minho de uma categoria em plena valorização, graças a uma “expansão da oferta, à melhoria da qualidade e às dinâmicas de inovação de produto” que têm feito a dife- rença no linear. De facto, nos últimos anos, o crescimento do sec- tor tem sido transversal e sustentado. De acordo com Inês Teixeira, head of marketing da Iglo, “o mercado eu- ropeu de congelados está em crescimento, avaliado em cerca de 55 mil milhões de euros” . Em Portugal, essa tendência também se manifesta e reflete-se num aumento do consumo. Os dados, e os hábitos, falam por si: um es- tudo feito pela Iglo mostrou que quase um terço dos consumidores usa mais o congelador do que há cinco anos.

Durante décadas, os alimentos congelados foram vistos como um plano B. Convenientes, sim — mas pouco celebrados. O consumidor desconfiava, he - sitava, julgava. Mas os tempos mudaram e, com eles, mudou também a perceção do que é prático, nutritivo, sustentável e inovador. O frio, afinal, conserva mais do que apenas alimentos — guarda também respostas para alguns dos maiores desa- fios da alimentação atual. E, como nota quem está no terreno, o mercado está a mexer. Quatro inter- venientes do sector — Auchan, Aldi, Brasmar e Iglo — ajudam a perceber como o frio deixou de ser um compromisso para se tornar uma escolha.

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