GRANDE CONSUMO
Como avalia o grau de maturidade dos retalhistas portugueses no que diz res- peito à valorização do ponto de venda como espaço de comunicação? O mercado português tem uma especificidade: os líderes de mercado têm uma procura constante por inovação, pelo que a tendência chega também aos ou- tros retalhistas. O nosso modelo baseia-se na capacidade de ser multi retalhis- tas e omnicanal. Temos acordos de colaboração com o Pingo Doce, o Continen- te, a Auchan, o El Corte Inglés, a Media Markt, a Fnac... O meu foco estratégico no mercado português é a digitalização no ponto de venda. Podemos falar muito de retail media , mas há um componente básico: a digitalização tem de ter uma razão de ser. Outro tema é a hipersonalização e segmentação e penso que 2025 vai ser muito importante a este respeito. Ao que se junta a medição das campanhas de um modo automatizado. Há boas práticas nacionais que exportam para outros mercados? Portugal é visto como um laboratório de inovações. Juntamente com os reta- lhistas, temos vindo a criar um caminho de lançamento de inovação. Há dispo- nibilidade dos retalhistas para estes desafios. Fomos pioneiros a implementar a programática dentro do ponto de venda. Não existia em Portugal. E ambicionamos fazer digitalização no linear, que não existe ainda. Além disso, o uso relevante de dados também é uma boa prática que pode- mos exportar. Temos, de facto, aprendido com outros países, mas aceleramos o nosso desenvolvimento. Qual considera ser o maior contributo da In-Store Media para a transformação do ponto de venda em Portugal? O objetivo da In-Store Media é ser a referência na comunicação no ponto de venda. Isso passa por surpreender, inovar constantemente e ter um conheci- mento do shopper que nem as marcas têm. No final, trata-se de poder dar às marcas a visibilidade de todos os pilares fundamentais do comportamento do shopper , de modo a impactá-lo de forma mais abrangente e atrativa. E olhando para o futuro: o que podemos esperar da In-Store Media nos próxi- mos anos? Que novas oportunidades ou desafios se avizinham? A ambição da In-Store Media é poder aumentar a digitalização no ponto de venda, assim como ter conhecimento do comportamento do shopper na loja física — saber o seu percurso. Não estamos só a falar de sell-out , mas também de impressões. Trata-se de dar à marca visibilidade a longo prazo.
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“O meu foco estratégico no mercado português é a digitalização no ponto de venda. Podemos falar muito de retail media, mas há um componente básico: a digitalização tem de ter uma razão de ser. Outro tema é a hipersonalização e segmentação e penso que 2025 vai ser muito importante a este respeito. Ao que se junta a medição das campanhas de um modo automatizado”
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