Grande Consumo N.º 93

tecnologia

N.93

O comércio digital está a mudar e a Bloop quer estar na linha da frente dessa transformação, sur- gindo com uma proposta ousada: reinventar a for- ma como compramos e partilhamos. Fundada por Francisco Rodrigues, a startup portuguesa quer democratizar a influência e devolver aos consu - midores o protagonismo no processo de recomen- dação. Tudo isto através de uma plataforma que combina produtos, experiências e serviços. Com mais de 1,5 milhões de euros angariados até à data, a Bloop prepara o lançamento oficial em setembro. À Grande Consumo, o CEO e fundador, Francisco Rodrigues, explica como nasceu a ideia, o que tor- na o modelo de social commerce da Bloop verdadei- ramente inovador e como a plataforma pretende transformar o “boca-a-boca” digital num motor de valor real para todos. A startup portuguesa Bloop quer transformar cada compra numa partilha e cada recomendação num valor real. Com um modelo “inovador” e mais de 1,5 milhões de euros angariados em investimento até à data, prepara-se para lançar “a primeira rede social de compras do mundo”. Fundada por Francisco Rodrigues, a startup pro- põe-se a “democratizar a influência” e transformar o “boca-a-boca” digital num verdadeiro motor de valor. Tudo através de uma plataforma que junta produtos, serviços e experiências num só espaço e recompensa diretamente os utilizadores pelas suas recomendações. A génese da Bloop está intimamente ligada ao “desconforto” com os modelos atuais de s ocial shop - ping , quase sempre dominados por influenciadores com grandes audiências e plataformas que retêm grande parte das comissões de vendas. “Quisemos in- verter essa lógica. A Bloop nasceu para ser uma platafor - ma inclusiva, onde qualquer pessoa — independentemente do número de seguidores — pode beneficiar com a partilha das suas compras com a comunidade” , explica Francis- co Rodrigues. Em vez de seguir o modelo tradicional de market - place , a Bloop decidiu entregar as comissões direta- mente aos utilizadores, criando “um sistema mais jus- to e democrático, onde todos ganham da mesma forma”. O resultado é um ecossistema onde a partilha se trans- forma em recompensa, graças a um programa de in- centivos “totalmente inovador” , com créditos diretos e imediatos utilizáveis em futuras compras na própria plataforma. Mas a ambição vai mais longe: “a Bloop é a primei - ra plataforma a unir, num só lugar, produtos, experiên - cias e serviços, desde moda e tecnologia até restauração, bem-estar ou viagens” , afirma o fundador. “No fundo, a Bloop é mais do que um marketplace: é uma rede social de compras que alia comunidade, partilha e benefício real para todos”.

“Democratizar a influência” Se há conceito que norteia a missão da Bloop é o de devolver às pessoas comuns o poder de influenciar. “Para a Bloop, ‘democratizar a influência’ significa tirar o poder exclusivo das mãos de grandes influenciadores e colocá-lo ao alcance de qualquer pessoa”, afirma Fran - cisco Rodrigues. “A Bloop nasceu com esse propósito: tornar acessível a qualquer utilizador a possibilidade de ser relevante, partilhar as suas escolhas e, com isso, ganhar. Independentemente do número de seguidores ou da sua rede de contactos, todos podem participar e bene - ficiar do nosso sistema de recompensas. Esta abordagem elimina barreiras à entrada e cria um espaço onde qual - quer pessoa pode influenciar e ser influenciada de forma genuína. Acreditamos que a recomendação entre amigos e comunidades próximas é a forma mais autêntica de in - fluência e a Bloop existe precisamente para a amplificar”. Com um sistema de recompensas “imediato e transparente” , os utilizadores ganham créditos de cada vez que uma partilha gera uma nova compra. “O nosso modelo de incentivos permite aos utilizadores ganharem até 10% do valor da compra em créditos na carteira Bloop, ao fazerem uma publicação recomendan - do o produto, e até 5% por venda gerada através de refe - rências” , detalha. Estes créditos podem ser utilizados para com- prar outros produtos ou serviços na plataforma, reforçando a ideia de um ecossistema de consumo circular. “Cada interação pode traduzir-se num benefí - cio concreto, sem exigir esforço extra ou um grande nú - mero de seguidores”. O novo “boca-a-boca” vive no digital A autenticidade é outro dos pilares da Bloop. Ao contrário de muitas campanhas pagas ou estraté- gias artificiais de marketing de influência, a plata - forma aposta numa lógica de partilha genuína e es- pontânea. “Ao criarmos um ecossistema onde qualquer utilizador pode partilhar as suas compras com a sua rede, de forma voluntária e natural, e não apenas em função de campanhas pagas, estamos a digitalizar o ‘boca-a-bo - ca’ de forma genuína” , sublinha Francisco Rodrigues.

“Acreditamos que a recomendação entre amigos e comunidades próximas é a forma mais autêntica de influência e a Bloop existe precisamente para a amplificar”

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