GRANDE CONSUMO
dor, sublinhando, uma vez mais, o sentimento de orgulho por “colocar Portugal no mapa no espaço das bebidas better-for-you” . Num sector em que a transparência, a sustenta- bilidade e a qualidade estão a ganhar protagonis- mo, startups como a Why Not Soda são essenciais nesta mudança, trazendo agilidade e uma menta- lidade orientada por valores. Mesmo num cenário em que congéneres estrangeiras dispõem de mais recursos e operam em mercados internos mais ma- duros, a Why Not Soda mostra que é possível inovar com impacto a partir de Portugal. Delância: honrar o vinho e reinventar a forma como se celebra O mesmo se pode dizer da Delância, nascida “sob o céu ensolarado de Baleizão, no Alentejo profundo” , quando os fundadores, Tom Simpson e Inès Dero- che, se refugiaram na vinha da família, durante o primeiro confinamento. “E foi ali que algo mudou. Apaixonámo-nos pelo ritmo da vida no campo, pela bele - za da paisagem e pelo potencial que víamos nas vinhas” , conta o fundador. Na altura, a família ponderava arrancar a vinha, devido à queda do preço das uvas, e esse foi o sinal de alerta que precisaram para agir. “Percebemos que era preciso fazer algo diferente — algo ousado. Decidi - mos, então, repensar o como, onde e quando do vinho” . O resultado? Uma marca de vinhos infusionados com botânicos — flor de sabugueiro e chá verde (no branco) ou romã e alecrim (no rosé) —, criados para surpreender, que quer devolver a criatividade e o prazer sensorial ao mundo vinícola. “Mistura a ele - gância do vinho com a criatividade dos cocktails — refres - cante, curioso e feito para quem gosta de descobrir novas
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