alimentar
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tem vindo a crescer, mas ainda há desafios e distinções claras entre os diferentes tipos de startups dentro deste sector”. Startups tecnológicas, baseadas em IA e digi- talização, são mais atrativas, enquanto produtos fí- sicos exigem modelos de negócio bem desenhados e ambição internacional. Ainda assim, o futuro é promissor. “Começam a surgir fundos e investidores com um foco mais direciona - do, reconhecendo o potencial de inovação e crescimento da alimentação” , refere Gil Azevedo. Em última análise, o sucesso de uma startup ali- mentar não se mede apenas por rondas de investi- mento. Mede-se também pela capacidade de criar impacto mensurável ambiental, social e económi- co. E é essa a bússola que a Unicorn Factory Lisboa procura oferecer aos projetos que apoia, na convic- ção de que Portugal pode, e deve, ser um centro de excelência em inovação alimentar. Se antes o termo unicorn era associado apenas ao crescimento expo- nencial e à valorização milionária, hoje ganha um novo significado: ideias únicas, com impacto dura - douro e valor para o planeta e para as pessoas. A alimentação do futuro está a ser feita agora e tem ADN português.
da incubação e aceleração tradicional. Proporcionamos acesso a mentoria especializada, financiamento e co - nhecimento estratégico, com foco na geração de oportu - nidades concretas de desenvolvimento” , sublinha Gil Azevedo. “O nosso papel é desafiá-las a ir mais além, ajudando-as a estruturar uma estratégia comercial ro - busta, trabalhar o sellout e reforçar a presença nos canais de distribuição”. A proximidade ao tecido empresarial e a apos- ta em redes internacionais têm sido fundamentais. Através de protocolos com mais de 50 países, a Uni- corn Factory Lisboa tem apoiado a expansão inter - nacional de várias startups , entre elas a Swee e a Bandora Systems, mostrando que a estratégia inter - nacional não é apenas desejável, é imprescindível. O impacto dos programas de mentoria e acele- ração da Unicorn Factory Lisboa é notório. O From Start to Table e o Scaling Up têm sido instrumentos decisivos para validar modelos de negócio, melho- rar propostas de valor e preparar as startups para os mercados globais. “Já apoiámos mais de 50 empresas através deste programa, que, em conjunto, captaram mais de 379 milhões de euros em financiamento” , revela Gil Azevedo. Que reconhece, ainda, que o mercado de investimento português está a evoluir. “O interes - se dos investidores portugueses por startups alimentares
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