ou workshop. Pode-se solicitar aos moderadores de eventos nos quais material clínico será compartilhado que leiam em voz alta uma declaração como a que foi proposta para o Congresso da IPA de 2017 (ver Apêndice B). ● Anunciar que alguns detalhes do material foram omitidos e/ou alterados para preservar o sigilo do paciente. ● Em grandes grupos e em quaisquer outros grupos em que nem todos se conheçam, assegure-se de que foram tomadas precauções especiais para proteger o sigilo. ● Embora o consentimento informado seja sempre complicado por implicações transferenciais, em algumas jurisdições, a apresentação do material clínico pode ser juridicamente segura apenas se houver consentimento do paciente por escrito. Porém, a segurança jurídica pode não cumprir plenamente nossa responsabilidade ética em relação ao paciente e ao tratamento. Quando o consentimento informado for proposto como opção, o analista apresentador deve considerar, se possível em consulta com colegas, o possível impacto de tal consentimento em um tratamento em andamento ou concluído. ● Minimizar os detalhes biográficos do paciente, revelando apenas o que for necessário para ilustrar as ideias do autor. Em reuniões menores, onde todos se conhecem, isso por si só pode ser suficiente e é certamente aconselhável. Deve haver uma avaliação, de preferência com colegas, nos casos em que quaisquer aspectos de interesse possam identificar o paciente. ● Disfarçar o material clínico. Isso deve ser feito minuciosamente em todas as apresentações clínicas de modo que a probabilidade de o paciente ser identificado seja remota. ● Pedir a cada analista palestrante uma breve declaração justificando a estratégia escolhida para proteger o sigilo dentro de seu marco de ética (vide 3.2, penúltimo parágrafo). ● Pedir aos moderadores para anunciar que não é permitida a gravação não autorizada de áudio ou vídeo de apresentações que contenham material clínico. ● Os candidatos são especialmente vulneráveis quando seus analistas falam ou escrevem sobre suas análises pessoais, devido ao risco de reconhecimento pelo candidato ou por alguém nos seus círculos profissional e social. Possíveis consequências incluem minar a identificação do candidato com a psicanálise como carreira futura e até mesmo afetar adversamente a oportunidade de o candidato seguir a análise como carreira se, por exemplo, aqueles que ouvirem o material identificarem um problema sério com o tratamento. Assim, a apresentação de material clínico sobre um candidato pode se tornar simplesmente uma análise didática com outro nome. Considerações semelhantes aplicam-se à análise de colegas profissionais. 3.5 Publicações em revistas psicanalíticas e e-journals
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