Relatório do Comitê de Sigilo da IPA

Pesquisa em psicanálise ● Para pesquisas com múltiplos sujeitos, continuar a exigir parecer favorável de um Conselho de Ética em Pesquisa externo respeitável. ● Para estudos de casos individuais ou pequenos números de casos envolvendo a apresentação de informações sobre indivíduos, recomendamos que o Comitê de Ética em Pesquisa acrescente uma exigência de que os candidatos demonstrem que protegerão o sigilo ao usar material clínico em congressos e outras atividades científicas, conforme a Seção 3. 9.2 Telecomunicações e análise remota Recomendamos que a IPA adote as seguintes medidas para reduzir o risco de quebra de sigilo por meio de telecomunicações: ● Revisar os documentos de políticas existentes. As últimas frases do parágrafo 7 da IPA Policy on Remote Analysis in Training and Shuttle Analysis in Training (IPA, 2014- 17) e do parágrafo 8 da Practice Note on the use of Skype, Telephone or Other VoIP Technologies in Analysis (IPA, 2017), cujo teor é idêntico 2828 , devem ser alteradas da seguinte forma: “Os analistas devem se certificar de que entendem os limites da segurança fornecida pela tecnologia que eles e seus pacientes estão usando e os limites de sua capacidade de proteger o sigilo do paciente. Eles devem estar cientes de que, quando se realiza trabalho psicanalítico por meio de telecomunicações, é impossível garantir o sigilo do paciente”. ● Aconselhar os membros da IPA a considerar o contrato analítico em cada caso. Os analistas que oferecem consultas psicanalíticas ou tratamento por meio de telecomunicações devem ser aconselhados a considerar cuidadosamente em cada caso como a impossibilidade de garantir o sigilo confidencialidade pode afetar a natureza do contrato analítico que firmam (e do trabalho analítico que fazem) com o paciente. ● Adicionar ao Código de Ética uma seção ou seções sobre os riscos específicos à confidencialidade que surgem do uso de telecomunicações. ● Recomendar que os membros da IPA reanalisem a segurança do enquadre psicanalítico clássico sempre que dispositivos como smartphones possam estar dentro ou perto do consultório. ● Desenvolver materiais educativos e patrocinar oportunidades de educação em segurança de telecomunicações para membros e candidatos, de modo que os psicanalistas fiquem mais bem informados sobre a natureza das 28 A redação atual destes parágrafos é a seguinte: “Há questões relacionadas à segurança, proteção de privacidade e confidencialidade sobre todas as formas de telecomunicações, incluindo telefones fixos e móveis, aplicativos de VoIP, e-mail e qualquer outro aplicativo que use a Internet. Essas questões precisam ser consideradas, e os analistas/pacientes/supervisores precisam se conscientizar delas antes de iniciar o tratamento. Os analistas devem se certificar de que a tecnologia que estão usando é segura e protege a confidencialidade do paciente ”. (grifo nosso)

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