As informações analisadas desvelam uma situação desfavorável para as trabalhadoras brasileiras no que diz respeito às perspectivas futuras para o mercado de trabalho, e esse resultado possivelmente guarda relação com a reprodução de papéis de gênero que se somatizam no delineamento de segregações setoriais. Esse
tipo de análise certamente se valeria muito da contribuição de estudos que perpassem o recorte racial; que abarquem a questão das desigualdades salariais; e que tragam à tona a problemática da segregação vertical. Pensar as profissões do futuro requer também pensar o lugar reservado às mulheres.
Referências Bibliográficas
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Economista, com doutorado em Economia na linha de desenvolvimento e políticas públicas, pela Universidade Federal de Uberlândia. Atua como pesquisadora do Observatório do Mercado de Trabalho no Centro de Estudos, Pesquisas e Projetos Econômico- Sociais do Instituto de Economia e Relações Internacionais da UFU. Realiza pesquisa nas linhas de desenvolvimento, mercado de trabalho e desigualdades de gênero. Alanna Santos de Oliveira
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