Nº 51 - Revista Economistas - Março

ARTIGO

O protagonismo (ou não) das economistas nos órgãos públicos

POR KÊNIA ALVES CAMPOS

As mulheres economistas têm desem- penhado um papel cada vez mais notável nas instituições e nos órgãos públicos, o que ad- vém de suas habilidades analíticas e sua visão estratégica, combinadas a uma compreensão sensível das questões sociais e econômicas. Suas atuações abrangem uma variedade de áreas, desde gestão financeira até o desen - volvimento econômico e social. Sua expertise é crucial para a análise de dados econômicos complexos, fornecendo uma base sólida para a tomada de decisões. Além disso, as econo- mistas contribuem significativamente para a formulação de políticas públicas mais robustas e eficazes, abordando os desafios com sen - sibilidade especial para questões de gênero e igualdade.

O protagonismo das mulheres à frente de grandes instituições, como Christine Lagarde, atual presidente do Banco Central Europeu, Kristalina Georgieva, atual direto- ra geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Ngozi Okonjo-Iweala, atual diretora geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Solange Ribeiro, atual vice-presidente do Conselho do Pacto Global da ONU, Tarciana Medeiros, atual Presidente do Banco do Brasil, dentre outros órgãos de destaque, mostra que as mulheres estão conquistando espaços, crescendo nas instituições financeiras, políticas e econômicas, fazendo a diferença diariamente. A economista Claudia Dale Goldin, professora titular na Faculdade de Economia de Harvard, vencedora do Prêmio Nobel de Economia

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