Nº 51 - Revista Economistas - Março

A presença de mulheres economistas em altos cargos públicos desafia estereótipos persistentes de gênero relacionados ao campo da economia. As competências desempenhadas pelas mulheres economistas em cargos públicos e sua liderança devem apontar para a desconstrução de noções preconcebidas nesse campo e expectativas positivas para futuras gerações. Ainda assim,

o desafio ainda é grande para lograr êxito e igualdade. O gráfico abaixo mostra essa situação. O papel das mulheres economistas nos órgãos públicos é crucial para a construção de sociedades mais justas e equitativas. Essas mulheres são inspiradoras e sua capacidade, perspectivas diversificadas e compromisso com o bem comum são fundamentais para moldar políticas públicas que atendam às necessidades dos cidadãos. É fundamental que se tenha um olhar mais aplicado para a questão da desigualdade de vagas em posições de altos cargos na Administração Pública e a diminuição da desigualdade salarial, para que haja uma sociedade mais justa e igualitária.

Referências Bibliográficas ABREU, M.A.A., MEIRELLES, R.L. Mulheres e homens em ocupação de cargos de direção e asses- soramento superior (DAS) na carreira de especialista em políticas públicas e gestão governamental (EPPGG), Texto para discussão, RJ, Nov. 2012. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). BRASIL, Conselho Federal de Economia, 2024. BRASIL, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2024. COFECON. Questionário Mulher economista. Disponível em: bit.ly/49XVIAB. GOLDIN, C.D. Career and family: women’s century-long journey toward equity, 2021.

Economista, pós-graduada em Gestão Pública pela Universidade do Estado de Mato Grosso e mestre em Economia pela Universidade Federal de Mato Grosso. Conselheira do Corecon-MT. Atualmente é servidora no Governo do Estado de Mato Grosso. Kênia Alves Campos

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